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FROTA DOS CORREIOS – O RETRATO FIEL DO SUCATEAMENTO

O SINTECT-MG (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais) visitou algumas cidades da grande BH e ouviu o relato de vários trabalhadores motorizados acerca das condições operacionais dos veículos utilizados para a entrega. Segundo o relato, tanto as motocicletas quanto os carros estão apresentando algum tipo de defeito, seja elétrico ou mecânico, além de prazos vencidos para a substituição de acessórios que exigem troca periódica, como pneus. Também houve denúncia em relação à demora do encaminhamento destes veículos ao reparo, e que em alguns casos, mesmo depois de encaminhados às oficinas e reparados, retornam apresentando os mesmos problemas. Isso ocorre porque a vida útil desses veículos já se encerrou, sendo necessária a sua substituição. O descaso da direção da Empresa com o fato é inadmissível, pois além da situação colocar em risco a vida de empregados e terceiros, também prejudica a população causando atraso na entrega de cartas e encomendas.

O SINTECT-MG orienta os empregados a continuarem denunciando as irregularidades ao sindicato, mas é fundamental que irregularidades como estas fiquem registradas em atas de reuniões da CIPA (Comissão Interna de Acidentes de Trabalho), tanto para servir de prova numa denúncia ao Ministério Público, ajuizamento de Ação Civil Pública ou reclamação  trabalhista, como para se resguardarem em possíveis acidentes causados pela condição precária dos veículos de trabalho.

O sucateamento da Estatal é intencional e faz parte de uma agenda de privatizações iniciada no governo Temer, com a aprovação da Reforma Trabalhista, terceirização da atividade fim e congelamento dos gastos públicos sociais por 20 anos (fim dos concursos públicos). Essa agenda entreguista será levada a cabo pelo governo Bolsonaro e pelo seu super Ministro da Economia, Paulo Guedes, compromisso firmado antes das eleições com grandes empresários que apoiaram sua campanha eleitoral em troca do seu compromisso em “torrar” o patrimônio público brasileiro.

Este ataque à classe trabalhadora não pode ser resolvido no varejo, e sim, no atacado, através da unificação de todas as categorias na luta contra a retirada de direitos. Nesse sentido, é fundamental a participação da categoria ecetista em todas as atividades classistas convocadas pelo Sindicato, começando pela presença massiva nos atos convocados pelas Centrais Sindicais contra a Reforma da Previdência.

 

NÃO ÀS PRIVATIZAÇÕES!

NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA!