Os trabalhadores de vários setores têm apresentado ao SINTECT-MG denúncias referentes ao descumprimento de várias cláusulas do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) assinado entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e os trabalhadores, no mês de setembro de 2018. Entre as irregularidades denunciadas estão a falta de manutenção dos veículos, a falta de higiene e condições sanitárias, tanto nos CDDs, quanto nas Agências e Centros de Triagem. A faxina até é feita, mas não atende a demanda do efetivo laboral. Faltam profissionais para conduzir a ginástica laboral, assim como consta no ACT 2017/2018, cláusula 40 §7°, isso sem falar nas cadeiras quebradas nos setores de trabalho, submetendo os trabalhadores a condições inviáveis de trabalho, contrariando a cláusula 34 do ACT.
Quando se refere às mulheres ecetistas, a direção da Empresa tem ido além. Em um total desrespeito, a ECT tem trabalhado de forma a inviabilizar até mesmo que as mães busquem seus filhos nas escolas, uma vez que as mudanças de horários para atender a demanda do fluxo de encomendas e cartas tem sido constante. Vale ressaltar que os gestores não respeitam a absoluta prioridade a qual é assegurada, não somente pelo ACT, mas também encontra amparo no Poder Público pelo Art.4° da Lei 8069/90, de 13 de Julho de 1990, no qual é dever da FAMÍLIA, com absoluta prioridade à efetivação dos direitos referente à educação. Se um gestor que ocupa o cargo de representante imediato da Empresa não sabe o que é absoluta prioridade, que tipo de gerência o mesmo pratica?
Fica claro e evidente que os coordenadores, gestores e supervisores, a mando da direção dos Correios, trabalham para inviabilizar o clima organizacional e a consequência disto é a produtividade não satisfatória. Essa prática de total ingerência não é de agora – é fruto de um neoliberalismo colocado para vender, a toque de caixa, não somente a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, mas todas as estatais do País.
Diante dessas denúncias, o SINTECT-MG se coloca à disposição dos trabalhadores e irá tomar as medidas necessárias para coibir essa prática.